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Acusados de matar empresário na porta de casa são condenados; vídeo mostra crime

Edgar Silva foi sentenciado a 15 anos de prisão, e Henrique Pacheco a 14 anos e seis meses. Segundo a denúncia, a motivação foi uma dívida de R$ 320 mil qu...

Acusados de matar empresário na porta de casa são condenados; vídeo mostra crime
Acusados de matar empresário na porta de casa são condenados; vídeo mostra crime (Foto: Reprodução)

Edgar Silva foi sentenciado a 15 anos de prisão, e Henrique Pacheco a 14 anos e seis meses. Segundo a denúncia, a motivação foi uma dívida de R$ 320 mil que o mandante do crime não conseguia pagar. Empresário é assassinado a tiros ao sair de casa para receber encomenda, diz PC Os acusados de matar a tiros o empresário Brunno Baylão Lobo, de 40 anos, foram condenados pelo Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO). Edgar Silva Primo foi sentenciado a 15 anos de prisão, e Henrique Pacheco de Almeida a 14 anos e seis meses. O crime ocorreu em 2024, após a vítima sair na porta de casa para receber uma encomenda, segundo a Polícia Civil. ✅ Clique e siga o canal do g1 GO no WhatsApp De acordo com a denúncia do Ministério Público de Goiás (MP-GO), Edgar teria mandado matar a vítima devido a uma suposta dívida de R$ 320 mil que não conseguia pagar e contratado Henrique para ser o atirador por R$ 15 mil. Os dois acusados foram levados a júri popular na segunda-feira (14), em Goiânia.Imagens de uma câmera de segurança mostram o momento em que Brunno saiu de casa e foi atingido pelos disparos (veja acima). Ao g1, o advogado de Edgar informou que protocolou na manhã desta terça-feira (15), uma petição de recurso de apelação contra o resultado do julgamento. "Entende a defesa que a decisão dos jurados, condenando-o à pena de 15 anos de reclusão, foi manifestamente contrária à prova dos autos e acima de tudo injusta", destacou (leia o pronunciamento completo ao final do texto). O g1 entrou em contato com a defesa de Henrique para que pudesse se posicionar sobre o resultado, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem. Sentença O promotor de justiça, Luís Guilherme Martinhão Gimenes, pediu pela condenação de ambos por homicídio qualificado. Na decisão, os jurados reconheceram a autoria de Henrique e a participação de Edgar no crime, que foi praticado por motivo torpe e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima. O advogado de Edgar, Adenilson Pessoni, defendeu a inocência do cliente, que negou ter participado do crime. Além disso, ele pediu pelo reconhecimento da tese de participação de menor importância e pelo afastamento das qualificadoras (que aumentam a pena). Os pedidos foram negados. A defesa de Henrique, o advogado Eduardo Gonçalves de Carvalho, defendeu a desconsideração da qualificadora de motivo torpe, mas também foi rejeitado. O juiz Jesseir Coelho de Alcântara reconheceu a culpabilidade dos dois. "As circunstâncias devem ser consideradas desfavoráveis, tendo em vista que a vítima foi atingida de modo a dificultar a sua defesa", pontuou. Ambos foram condenados a 15 anos de prisão em regime fechado. No entanto, Henrique teve a pena diminuída em seis meses, devido ao acusado ter "confessado espontaneamente, perante a autoridade, a autoria do crime". Ele deve cumprir a pena de 14 anos e seis meses. Após a sentença, ambos retornaram ao presídio, onde estão presos desde março de 2024. LEIA TAMBÉM: Empresário é assassinado a tiros ao sair de casa para receber encomenda, diz PC Dono de laticínio suspeito de mandar matar empresário fingiu tentar impedir fuga de atirador e pediu socorro à polícia, diz delegado Dívida, emboscada e simulação de pedido de socorro: Entenda a cronologia de como empresário foi morto ao sair de casa em Goiânia Relembre o caso Brunno Baylão Lobo, empresário que morreu a tiros ao sair de casa para receber encomenda, em Goiânia Arquivo pessoal e Reprodução/Câmeras de segurança Brunno Baylão foi morto a tiros em frente à sua casa, no Residencial Junqueira, em Goiânia, no dia 15 de fevereiro de 2024. Ele não resistiu e morreu no local. Conforme a Polícia Civil, Edgar e Henrique já vinham planejando a morte do empresário há alguns dias antes do crime. Em duas ocasiões, eles teriam tentado matar a vítima, mas não conseguiram. "Em uma ocasião, quando Bruno estava fazendo uma entrega no interior, eles tentaram, mas viram que tinham muitas testemunhas e desistiram. No dia 14, simulam uma entrega e se a vítima tivesse aparecido no portão eles teriam cometido o crime. No dia 15 de fevereiro eles acabam tirando a vida do Bruno de forma brutal’, informou o delegado João Paulo Mendes, que foi responsável pela investigação. Na época do crime, o delegado informou ao g1 que um homem chegou em uma motocicleta vermelha, vestido com uma blusa de frio e calça jeans, e surpreendeu Brunno, efetuando vários disparos com um revólver contra ele. Na sequência, o atirador subiu na moto e saiu do local. Nota da defesa de Edgar Silva Primo A defesa de Edgar Silva Primo, informa que protocolou nesta manhã de terça-feira, petição de recurso de apelação. Entende a defesa que a decisão dos jurados, condenando-o à pena de 15 anos de reclusão, foi manifestamente contrária à prova dos autos e acima de tudo injusta. 📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás. VÍDEOS: últimas notícias de Goiás